Vera Pessoa
“E
tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho."
(João
14:13)
"E
orou Jacó: Deus de meu pai Abrão, e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor
que me disseste: Torna à tua terra, e à tua parentela, e te farei
bem... Livra-me..." (Genesis 32:9, 11). Percebem-se muitos sinais
saudáveis nessa oração. De certa forma, ela pode ajudar-nos como um
exemplo de oração que dá vazão ao espírito de maneira que este se
expresse quando estamos na fornalha da aflição.
Jacó começou citando a promessa de Deus: "disseste". E assim disse
duas vezes nos versículos 9 e 12. Para alguns atuais teólogos, Jacó
ficou com Deus à sua mercê. O que é, para nós, um pensamento
questionável em relação à postura de Deus diante do humano. Esses
teólogos continuam: “nas suas promessas”, Deus se coloca ao nosso
alcance, e quando lhe dizemos: "tu disseste", Deus não pode dizer
não. Ele tem de fazer como prometeu. Se o próprio Herodes foi tão
zeloso de seu juramento, como não o será o nosso Deus? Na verdade,
para nós, ao orarmos, devemos colocar firmemente nossos corações
naquilo que estamos a pedir e sobre a promessa de Deus ao homem -
esse tipo de oração dar-nos-á suficiente apoio para que as portas do
céu abram-se e nós entremos na posse da bênção.
O
Senhor Jesus deseja que sejamos definidos em nossas orações e
específicos naquilo que pedimos. "Que queres que te faça?", é a
pergunta que Ele faz a cada um que em aflição chega-se a Ele. Se
quisermos obter respostas bem definidas, apresentemos os nossos
pedidos de maneira clara.
Não
tenhamos medo de ousarmos ser específicos com Deus. Dessa forma,
poderemos ver claramente que toda a paz, alegria e poder da vida
cristã dependem de uma só coisa: aplicar a nós mesmos, a si mesmo, a
Palavra de Deus, crendo que Ele, na realidade, quer dizer exatamente
o que diz; aceitando Suas palavras que revelam a bondade e a graça
de Deus, sem substituí-las por outras palavras e/ou não alterando,
além do modo, o tempo que Ele achou por bem pronunciá-las.
Usemos a Palavra de Jesus Cristo e aceitemos o Seu sacrifício por
nós na cruz, e com certeza as bênçãos celestes ser-nos-ão mais
facilmente alcançadas.
São Paulo, 9.XII.2013
21h13m
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