Vera Pessoa


Brilhou suavemente, amorosa, uma voz nesta noite!
Profunda e grave, de dentro e de fora, pude ouvi-la!
Com certeza seria a Dele que vinha lá bem de longe
A lembrar-me... Não há como desconsiderá-la!

 

Ah, saudades do tempo e do beijo surpresa, penhor de amor!

Beijo ciborgue instigará os afetos a viverem a desumanização?
Sentimento terceirizado julga provocar na pessoa o prazer, emoção?
Pretensão maior é tomar posse da pessoa como sendo o seu senhor!

 

Ah, o afeto! Sua doçura perder-se-á e a obra de Deus deixará de existir?
Desprivilegiar-se-á a relação afetiva verdadeira e mútua entre as almas?
O amoroso ato surpresa de Patinha, minha sobrinha, é uma obra Divina!

A obra de arte humana divinamente finita está a viver no Divino Infinito.
Assim, os limites das obras de arte do homem estão coabitados ao Infinito.

 

 

São Paulo, 18.XI.2012.

 

 

 

 

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Música: Nightingale Serenade - André Rieu
https://www.youtube.com/watch?v=YmDNhi07_Ho

 

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