Escultura de Pedro Masson

 

 

 

 


Vera Pessoa



Quando o espiritual,a família, saúde, educação, fartura e os valores perdem-se para a corrupção,
Morre em pleno abandono a rosa que era tão bela: a formosura, o doce odor que nela vive.
E os espinhos, superabundantes, revelam-se pungentes e sem a eficiente punição humana.
Como a rosa, eles oscilam e brincam voluptuosamente contra a pessoa e a nação!
Os botões nascentes, nas suas vigorosas formas, descerram-se ao hálito estival,

Porém, nas suas meras criações, estão todas as suas valias: assim Deus anuncia:
Enfrentarão e viverão sem serem queridos, num estiolamento total!
E assim morre em pleno esquecimento, abandono, a rosa, todavia!

 


São Paulo, 30.IX.2016.

 

 

 

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Música: Rosa

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